
Estreando no top 100, brasileiro é
destaque da equipe brasileira que encara donos da casa em Orleans, nos dias 1 e
2 de fevereiro, pela primeira rodada do qualifiers da competição por países.
Confirmado
entre os 100 melhores tenistas do ranking da Associação Profissional de Tênis
(ATP) nesta segunda-feira (27), depois de uma campanha surpreendente em que
alcançou a segunda rodada do Australian Open, João Fonseca iniciou os treinos
para a Copa Davis junto à equipe brasileira em Orleans, na França. O tenista de
18 anos diz que muita coisa mudou depois da participação no Grand Slam e afirma
estar pronto para colocar o aprendizado em jogo na primeira fase da competição
por países.
- Bastante
coisa mudou depois da Austrália. Consegui atingir o top 100 esta semana. Acho
que o João Fonseca está em evolução, está crescendo, mas segue com o mesmo
objetivo, tentar buscar a vitória esta semana - disse, confiante.
João entra
em quadra representando o Brasil nos dias 1 e 2 de fevereiro, pela primeira
rodada do qualificatório da Copa Davis, contra a França. Será a terceira
participação do tenista carioca na competição. A equipe comandada pelo capitão
Jaime Oncins também contará com Thiago Wild, Rafael Matos, Marcelo Melo e
Matheus Pucinelli.
- É uma
coisa mais rápida do que outdoor, mas estou acostumado. Joguei bastante indoor
no final do ano, então, consegui aprender melhor. Estou bem ambientado, me
sentindo bem aqui. Foi um bom treinamento. Espero continuar assim para o resto
dos dias e seguir com a mesma vibe de hoje - disse.
Em quadra
contra a França pela sexta vez na história da competição, o Brasil briga por
uma vaga na segunda rodada, que será disputada em setembro, contra o vencedor
do confronto entre Croácia e Eslováquia. O retrospecto entre os dois países
favorece os franceses, com três vitórias contra duas da equipe brasileira. As
chances de ter que encarar Fils, o francês número 19 do mundo, novamente, não
intimidam João:
- Acho que
se eu encontrar com o Fils nesse confronto vai ser diferente. Competir
representando o país é diferente. Dá uma força, um nervosismo a mais, mas com
certeza ele leva isso. Faz parte do tênis. A gente vai reencontrando cada vez
mais com jogadores e tem que saber lidar com isso.